Lineu desceu até ao fim da escadaria guiado por um clarão de luz que vinha da superfície.
– Uau! – exclamou. – É enorme esta gruta!
Os seus olhos de lince estavam agora habituados à escuridão e viam uma grande rocha achatada, encostada à ala este da gruta, que devia para servir de palanque. Em baixo, um chão de pedra preta e branca empoeirado, misturado com uns mosaicos que contavam histórias.
Lineu estava de boca aberta. Que tesouro maravilhoso ele achara, e tudo porque um dia decidira atravessar o rio. Estava felicíssimo.