O João e a Andorinha Sábia

Ilda Gonçalves

A manhã avança. E, já no sopé da serra, enquanto o rebanho saboreia as tenras ervas, o pequeno descansa o seu frágil corpito debaixo de um abrunheiro. De olhos semifechados, repara numa andorinha de olhar vivo que por ali esvoaçava a tentar descobrir a variedade de insetos que pousavam nas flores campestres.

Irrequieta, a elegante Asa Negra, bica, apressadamente, o dedo do pé direito do pequeno que espreitava pelo largo buraco da bota que dava sinais de desgaste.

— Eh! Bicaste-me!...

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