“O tempo foi passando e levava já quase um mês à malograda intempérie, mas as tenras e apetitosas couves continuavam esburacadas, rendilhadas, estragadas. Chamei Odete, a empregada da casa que é quem trata da horta, e perguntei o que se estaria a passar no Couval. Ela respondeu que seria, ainda, o efeito catastrófico do vendaval... decidi, então, indagar mais atentamente as suas verdes folhas e... EURECA!...”
Esta obra é um excelente guião para peças teatrais e filmes de animação para os mais novos e pode integrar atores de váriasgerações. A ação desenrola-se no Couval e acarreta muitas peripécias na interação entre uma quinzena de bichinhos curiosos, espertos e cheios de vida e de vontades. Digamos que é um couval habitado por bichos com muita PERSONALIDADE...
As rimas incutem à narrativa e à “peça teatral” o ritmo e a dinâmica das falas, evitando o linear dos diálogos. Sendo a poesia uma das minhas grandes paixões, também quis tornar este livrinho num belíssimo poema, que irá suscitar nas crianças a descoberta e o gosto pela expressãopoética.
