Angelina Castro
A Angelina viveu sempre no mundo das palavras, sobretudo das palavras escritas: o quanto brincou e brincava com elas...
Também, desde sempre, acalentou o sonho de um dia escrever uma história para crianças, ela, que tanto se nutriu dessas histórias na infância, tanto que rabiscou, tantos enredos que criou, mas nunca ousou partilhá-los. Todo esse mundo era só seu. Entretanto, formou-se em educação de infância, sempre com as histórias no “bolso”. Encantava-se para que as crianças também se encantassem.
E, quando confrontada com uma vicissitude, parou. Destruiu demónios, deu forma, corpo, cor e vida a uma história que, por sua vez, germinou uma outra. Porque a Angelina, habitando ela o mundo da infância, almeja que todas as crianças acreditem nos seus sonhos. Sendo Mãe, nunca duvida nem menospreza os sonhos das filhas. E sabem porquê? Porque o perigo está em não sermos capazes de sonhar.
Há a superação, a resiliência, a alegria, a lealdade ao nosso Ser e Sentir e o Sonho. O resto vem.
E, neste percurso de vida, ela é grata a quem lhe deu a vida, a quem com ela partilha a jornada.
É curioso… ela acredita que este menino lhe foi deixado como herança pelo seu avô Manel. Ele partiu, fez o caminho e enviou-lhe, em sonhos, este menino. Bem, sempre o sonho!!